Amazonas
História De Amazonas
Em 3 de março de 1755, foi criada a Capitania de São José do Rio Negro, ficando subordinada ao Governo Geral do Pará. A instalação oficial deu-se no dia 07 de maio de 1758 ficando à frente do Governo o Capitão Joaquim de Melo Póvoas. Trinta anos depois, com Manuel da Gama Lobo D’Almada, a Capital foi transferida para a povoação da Barra do Rio Negro. A principal razão da mudança era estar a Barra localizada a 15Km da confluência dos rios Negro e Solimões, sendo, portanto mais estratégica.
Em 05 de setembro de 1850 a Comarca do Alto Amazonas foi elevada a categoria de Província, com o nome de Amazonas, através da Lei n° 1852, tendo sido nomeado Presidente João Batista de Figueiredo Tenreiro Aranha. Em 1856 a Capital passou a chamar-se Manaus.
O Amazonas deve seu notável desenvolvimento e a ocupação de seu vasto território, ao breve ciclo da borracha. Foi nesta época que a colonização, em índices expressivos, formou vilas e povoados à beira dos rios.
A partir de 1967, com a criação da Zona Franca de Manaus, o Amazonas acelera seu ritmo de desenvolvimento, dispondo de um grande movimento comercial de importação e exportação de produtos.
Etnias
O Estado mais indígena do país
Segundo dados da Síntese de Indicadores Sociais do Censo demográfico de 2010, promovido pelo IBGE, a população do estado divide-se da seguinte forma, na questão étnica: Pardos (77,2%), brancos (20,9%), pretos (1,7%) e amarelos ou indígenas (0,2%). Nenhum outro estado no Brasil tem maior população indígena do que o Amazonas, divididos em 66 etnias reconhecidas (baré, kulina, kaxinawa, atroari-waimiri, sateré-mawé, kanamari, kambeba, etc) e quatro etnias isoladas (flexeiros, katawixi, mayá e isolados do Rio Prado). Além disso, o estado figura com o maior percentual de população parda no Brasil.
Economia
Aliando seu potencial ecológico a uma política de negócios embasada na sustentabilidade, a capital do Amazonas tornou-se a 6ª cidade mais rica do país. Parte deste sucesso se deve ao Polo Industrial de Manaus (PIM), um modelo de desenvolvimento regional que abriga inúmeras empresas nacionais e internacionais, concedendo incentivos fiscais para a produção. O PIM possui aproximadamente 600 indústrias de alta tecnologia gerando mais de meio milhão de empregos, diretos e indiretos, principalmente nos segmentos de eletroeletrônicos, duas rodas e químico.
O pólo Agropecuário abriga projetos voltados à atividades de produção de alimentos, agroindústria, piscicultura, turismo, beneficiamento de madeira, entre outras. Como os atrativos naturais estão presentes em todos os municípios do Amazonas, isto acabou favorecendo o desenvolvimento de diferentes segmentos do turismo.