Cordisburgo

Localizada na zona turística mineira central, a cidade de Cordisburgo faz parte do Circuito das Grutas, oferecendo inúmeros roteiros para quem gosta de explorar essas maravilhas da natureza.

Durante o ano todo é possível praticar caminhadas dentro das grutas. Na época das chuvas, entre os meses de dezembro e março, a água infiltra-se nas rochas e goteja pelas pontas de estalactites, dando brilho às formações e criando pequenas lagoas. É um espetáculo à parte.

O principal atrativo da região é a Gruta do Maquiné, que abriga sete grandes salões abertos à visitação pública. O local pode ser percorrido por meio de passarelas, construídas no local a fim de preservar até o solo no interior da gruta.

Já no centro da cidade, o atrativo é a casa onde viveu o escritor João Guimarães Rosa – escritor brasileiro, autor de importantes obras, tais como “Grande Sertão: Veredas”, publicada em 1956, e que descreve com perfeição paisagens e personagens locais daquela região mineira.

Eventos
Semana Roseana

Nos meses de junho e julho ocorre a Semana Roseana, que tem como objetivos divulgar e promover um estudo mais profundo da obra literária de João Guimarães Rosa. O evento acontece durante sete dias, envolvendo as escolas locais e a comunidade; por meio de palestras, feiras, cursos, oficinas, teatros, exposições e apresentações folclóricas. Reúne, ainda, estudiosos e professores universitários de todo o Brasil. Um dos principais atrativos da Semana Roseana é a Caminhada Eco-Literária, uma travessia por locais em Cordisburgo citados por Guimarães Rosa em sua obra, com “contação” de estórias pelo Grupo de Contadores de Estórias Miguilim. Durante a semana acontece também a entrega de medalhas João Guimarães Rosa para personalidades homenageadas. O evento é realizado no Museu Casa Guimarães Rosa / Academia Cordisburguense de Letras Guimarães Rosa - Avenida Padre João, 744 (museu) / Avenida São José, 1005B.

Atrações
Praça da Criança Miguilim

Cercada por grades, possui equipamentos lúdicos e bancos feitos de ardósia. Está localizada ao lado da Capela de São José e da Cooperativa Agropecuária de Cordisburgo.

Zoológico de Pedras Peter Wilhelm Lund
É um espaço de lazer para a comunidade; assemelha-se a uma praça com um coreto e árvores (indicadas por placas quanto ao nome e à espécie), canteiros, bancos e mesas de ardósia. O seu diferencial é a exposição de réplicas de animais do período Pleistoceno, confeccionadas com telas, areia e cimento: preguiça-gigante, tatu-gigante, tigre-dente-de-sabre, toxodonte, preguiça-pequena e mastodonte. O zoológico é uma homenagem ao cientista dinamarquês Peter Lund, estudioso da Gruta do Maquiné e considerado o pai da paleontologia brasileira. O zôo fica na Rua Governador Valadares, Praça Otacílio Negrão de Lima.

Capela do Patriarca São José
A construção da capela é tida como marco inicial do povoamento da cidade; suas características arquitetônicas e o material construtivo situam-na entre as edificações religiosas de pequeno porte do período colonial do Estado de Minas Gerais. As construções vizinhas são de pequeno porte, o que permite que a capela se destaque mesmo com sua singela beleza. Erguida em estrutura autônoma de madeira, possui dois sinos suspensos. No interior da capela, o piso é trabalhado com tábuas largas bem conservadas até hoje. A Capela fica na Rua São José, Praça Euclides Lins.

Estação da Estrada de Ferro Central do Brasil (atual Estrada de Ferro Centro Atlântica)
Prédio da antiga Estrada de Ferro Central do Brasil, atualmente patrimônio da Rede Ferroviária Federal, ainda mantém suas características: telhado colonial, grandes portas e janelas em azul, contrastando com o branco das paredes ladeadas pelas linhas do trem de ferro. Fica nas proximidades do Museu Casa Guimarães Rosa e corta o município, ligando-o a Belo Horizonte e a Curvelo, de onde se pode atingir o Sul do Estado da Bahia. Hoje só faz o transporte de cargas. O prédio foi construído em alvenaria de tijolos por volta da virada do século. A construção é simples, destacando-se, principalmente, o telhado em duas águas que se alongam nas laterais para abrigar os transeuntes. Nas paredes aparecem o nome do município, além de quadros indicativos da distância e da altitude locais. Fica na Avenida Padre João (parte baixa) – Bairro Centro.

Igreja Matriz do Sagrado Coração de Jesus
A Igreja Matriz do Sagrado Coração de Jesus foi construída primeiramente entre 1884 e 1894, pelo Padre João de Santo Antônio. A nova construção, em estilo eclético, realizada em meados do século XX, guarda da formação inicial as torres frontais e a pia batismal em que foi batizado o escritor João Guimarães Rosa. Como em todas as igrejas construídas no período citado, situa-se em local elevado no centro de Cordisburgo, dando uma visão ampla do município. A igreja é aberta à visitação, e fica na Rua Frei Estevam, 350 – Bairro Centro.

Igreja Matriz de Santo Antônio
É uma igreja simples, seu altar é de madeira e no teto há uma pintura de Santo Antônio. Ao lado encontra-se um pequeno coreto. Está situada na Praça da Igreja de Santo Antônio – Centro.

Museu Casa Guimarães Rosa
A casa onde nasceu Guimarães Rosa foi totalmente restaurada em 1973, reconstituindo aos moldes da época de sua construção, final do século XIX. O objetivo do museu é ser um centro divulgador da vida e obra de João Guimarães Rosa, assim como fonte de informações, pesquisas, estudos e lazer. O acervo conta com aproximadamente 200 peças e 1.200 documentos que registram a vida e a obra do escritor. É composto por objetos que retratam sua vida pessoal, como instrumentos de trabalho, indumentária, mobiliário e documentação arquivística e biblioteca, entre outros. O museu oferece uma visita guiada que fica a cargo dos integrantes do Grupo de Contadores de Estórias Miguilim. Ao final da condução pelo museu, os miguilins contam estórias no jardim que fica nos fundos da casa. Na parte frontal da casa, foi reproduzida a venda tipicamente mineira que pertencia ao pai do escritor. No local, são vendidas camisetas com a foto do museu, bolsas, panos de prato, bonecas de pano, de palha e máscaras de papel marché. Pode ser encontrado também artesanato em madeira, além da cachaça e dos licores de vários sabores (laranja, morango, jenipapo, jabuticaba, anis, menta, figo, pequi) decorados com juta e com rótulo fazendo referência a Guimarães Rosa. O Museu fica na Avenida Padre João, 744 – Bairro Centro.

Cachoeira do João Parriba
Cachoeira de grande extensão, com mata ciliar bem preservada. Possui três poços e cinco quedas; tem 700 metros de altura. Devido à falta de chuva e à seca, não possui queda d’água expressiva, apenas poços d’água. A vegetação circundante é o cerrado. A cachoeira situa-se em propriedade particular, portanto é necessária uma autorização do proprietário para conhecer o atrativo. A cachoeira fica na Fazenda do Sr. João Alves Barbosa - Zona Rural - Povoado de Maquiné.

Cachoeira do Fio
Área de relevo calcário com uma gruta no entorno. A cachoeira tem um vão, um poço e uma queda d’água. O atrativo está com pequeno volume de água como conseqüência da falta de chuvas e da seca. A área verde circundante está bem preservada. Essa cachoeira também se situa em propriedade particular, sendo necessária autorização prévia para conhecer o local. Na fazenda existe um moinho bem antigo, mas que ainda funciona. Fica na Fazenda do Sr. Fio - Zona Rural - Povoado do Onça.

Gruta do Maquiné
A Gruta do Maquiné foi descoberta em 1825, pelo fazendeiro Joaquim Maria Maquiné, proprietário das terras naquela época. Foi explorada cientificamente em 1834 pelo naturalista dinamarquês Dr. Peter Wilhelm Lund que, em seguida, mostrou ao mundo as belezas naturais de raro primor. Foi na Lapa Nova de Maquiné que Peter Lund descobriu pela primeira vez ossadas fósseis onde se destacam o Similodon Populator (tigre-dente-de-sabre) e o Nortrotherium Magnuinense (preguiça-gigante). Com sete salões explorados, totalizando 650 metros lineares e desnível de apenas 18 metros. O preparo de iluminação e passarelas possibilita aos visitantes vislumbrarem as maravilhas da gruta por um percurso acompanhado integralmente por um guia local. A Gruta do Maquiné tem como responsável direta de sua gênese e evolução a ação das águas sobre a rocha calcária, a qual vai se desgastando. Na medida em que a rocha vai dissolvendo, formam-se galerias subterrâneas denominadas cavernas. Repleta de ornamentos naturais apresenta um dos mais belos acervos de espeleotemas, formas resultantes da deposição da calcita. Os principais espeleotemas encontrados são as estalactites, estalagmites, colunas, cortinas e represas de travertino. A Gruta do Maquiné conta com uma infra-estrutura de visitação, oferece dois restaurantes, sanitários e lojas de produtos artesanais. Fica na Via Alberto Ramos, MG-231 - Km7 - Zona Rural.

Lagoa dos Currais
A lagoa possui 200 metros de largura por 500 metros de comprimento. Suas águas são limpas e mansas. Situa-se em propriedade particular, portanto é necessária autorização do proprietário para conhecer o atrativo. Está situada na Fazenda Lagoa dos Currais - Zona Rural - Povoado de São José das Lages.

Lagoa do Jaime Diniz
A lagoa ocupa uma área de quatro hectares e tem aproximadamente cinco metros de profundidade. Foi formada naturalmente e é alimentada pelas águas do rio Maquiné. Na lagoa podem ser encontrados vários tipos de peixes como a traíra e a tilápia. Fica na Fazenda Boa Esperança, onde há também produção de abóbora, abobrinha, leite e grama.

Morro do Urubu
O Morro do Urubu é um afloramento cáustico e a vegetação circundante é o cerrado. É um dos atrativos que compõem a Trilha do São Tomé - roteiro que está sendo muito procurado em Cordisburgo. A trilha passa por cachoeiras, pedreiras e represas. Na Fazenda Soneca podem ser encontradas araras. O povoado de São Tomé fica na divisa do município de Cordisburgo com Araçaí, na zona rural.

Pedreira do Jovem
A fazenda onde se localiza a pedreira está próxima ao centro do povoado. Da entrada ao atrativo são cerca de 300 metros de distância. Cachoeira na qual a mata ciliar é bem preservada e expressiva. Há uma queda d’água onde o córrego escava a rocha, erodindo o canal por onde suas águas circulam, formando assim “marmitas”, cavidade arredondada provocada pela força das águas em movimento rotatório. A queda é de pequena proporção e suas águas são límpidas. A pedreira também fica numa propriedade particular. É permitido acampar mediante cobrança de uma taxa. O nome do fazendeiro é Juvenil Corrêa da Silva. Não possui dificuldade de acesso ou perigo para banhistas. O telefone para informações é o do Receptivo Turístico Sertão Veredas (Fazenda do Jovem - Zona Rural).

Poço Azul
Da entrada da fazenda ao poço são aproximadamente 300 metros de distância. A cor azulada que caracteriza a área e o nome Poço Azul devem-se a um rebaixamento de teto de uma caverna. Possui uma profundidade de aproximadamente 10 metros. Fica em outra propriedade particular, o que requer autorização para visitar o local. O banho ali não é permitido, pois os proprietários utilizam a água para consumo. Fica na Fazenda Jatobá - Zona Rural - Povoado do Maquiné

 


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