Mariana

Mariana foi a primeira cidade, capital, vila e sede de bispado do Estado de Minas Gerais. Originou-se de um arraial às margens do Ribeirão do Carmo em 1703, fundado por desbravadores mineiros a procura de um local estratégico na corrida que se iniciava em busca do ouro da região.
O arraial passou a ser Vila alguns anos depois e, em 1745, virou cidade. Foi batizada de Mariana em homenagem à Dona Maria Ana D”Áustria, esposa de Dom João V.
Gerou e projetou talentos como Manuel da Costa Ataíde (pintor sacro), Cláudio Manuel da Costa (poeta e inconfidente), Frei Santa Rita Durão (autor do poema "Caramuru"), Padre Joaquim da Rocha (inconfidente), entre outros.
Mariana fica no Circuito do Ouro, na zona turística central mineira. Grande parte do patrimônio histórico e cultural do Estado encontra-se pelas ruas da cidade em lindos casarões, praças e igrejas. A casa do Barão do Pontal, por exemplo, encanta a todo visitante com suas belas sacadas em pedra sabão. A Catedral da Sé e a Igreja de São Francisco de Assis guardam primorosos trabalhos da arte colonial mineira.

Eventos
Carnaval de Marchinha

A cidade resgatou em 2001 um antigo hábito, o Carnaval de Marchinha. Bandas com músicos locais se apresentam em bares, praças e vagam pela cidade entoando antigas marchinhas de carnaval. Há também o desfile de escolas de samba, na Avenida Salvador Furtado.

Semana Santa
Mais de 10 mil pessoas visitam a cidade nesta época. Na Sexta-Feira da Paixão, fiéis cobertos por lençóis percorrem as ruas do centro histórico na Procissão das Almas. A representação da Paixão de Cristo acontece entre quinta e sexta-feira, em duas partes. No Sábado de Aleluia há shows musicais e a tradicional Queima do Judas. Na tarde do Domingo de Páscoa, as ruas são cobertas por tapetes de flores feitos pela população.

Atrações
Catedral Basílica da Sé ou de Nossa Senhora da Assunção

De arquitetura singela, bem ao estilo das primeiras construções religiosas de Minas, a Catedral faz parte do conjunto das mais ricas e importantes igrejas mineiras. Teve suas obras iniciadas no princípio do século XVIII, com a construção da primitiva capela de Nossa Senhora da Conceição.

Igreja São Francisco de Assis
Na igreja encontram-se os restos mortais de Mestre Ataíde, nascido em Mariana. As pinturas da nave e da sacristia, além das três imagens da Paixão (tabernáculo, altar-mor e altar de Santa Isabel) são do artista. Aleijadinho deixou sua influência nas sineiras e no risco da fachada, tendo feito os púlpitos em pedra-sabão.

Outras igrejas e capelas
Mariana ainda possui uma enorme quantidade de igrejas e capelas históricas, que atraem turistas com sua beleza e simbolismo. São elas: Nossa Senhora do Carmo, Nossa Senhora do Rosário, São Pedro dos Clérigos, Arquiconfraria de São Francisco dos Cordões, Nossa Senhora das Mercês, Capela de Santo Antônio, Capela de Sant”Ana, Capela de Nossa Senhora da Boa Morte, Capela do Senhor dos Passos, Bom Jesus do Monte, São Caetano, Nossa Senhora da Conceição, Santa Teresa e Nossa Senhora da Glória.

Casa do Barão de Pontal
Possui uma preciosidade, as sacadas rendilhadas em pedra-sabão, únicas no Estado de Minas Gerais e talvez no Brasil. Foi residência de Manoel Inácio de Melo e Sousa, Barão de Pontal, deputado e presidente da província de Minas Gerais de 1831 a 1833.

Mina da Passagem
O que se lê nos livros sobre a exploração do ouro no Estado de Minas Gerais pode ser visto na Mina da Passagem. Visitá-la é como viajar pela história, vivenciando a saga e a sina perigosa dos homens que procuravam por ouro no interior das montanhas mineiras. Só desta mina foram retiradas aproximadamente 35 toneladas do precioso metal, desde o início de suas atividades, na primeira metade do século XIX, até 1984. Possui amplos salões, 30 quilômetros de túneis e lagos subterrâneos de águas cristalinas, onde é praticado o mergulho em caverna.

Pelourinho
As construções ficam na Praça Minas Gerais e serviam como Marcos de Jurisdição, no quais eram castigados os infratores. O pelourinho original de Mariana foi feito por José Moreira Matos em 1750 e demolido em 1871. O atual foi construído na década de 1970. Tem no alto um globo simbolizando as conquistas marítimas portuguesas. O braço esquerdo sustenta uma balança, representando a justiça. O direito segura uma espada, simbolizando a condenação. Ao centro está o Brasão Português.

Museus
Mariana possui dois principais museus. No Arquidiocesano é possível encontrar um fabuloso acervo de objetos utilizados em cerimoniais religiosos atribuídos a Aleijadinho e Manuel da Costa Ataíde. São esculturas, prataria, mobiliário, jóias, vestimentas, pinturas. O Museu Alphonsus de Guimaraens preserva objetos pessoais, arquivo e biblioteca do poeta, escritor e juiz de mesmo nome


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